as cebolas não choram
Frio chuva gente em novas outras menos
Raízes escumalhas trincam os passos quedos
Desafinadas as vozes esbugalham o aroma de só
Manchas de grafite esfumam o olhar vazio
Caminho nos trilhos idos as cebolas não choram
Mantos de palavras em estendais de corar
Histórias bentas de rezas imperfeitas sacodem
A verve traquinas
Debulho-me nos silêncios que sou traço
O vento perscruta o som da nudez ergue-te
Azuis poucos migalham no frio pendurado
Carreiros de formigas escrita lenta linhas
Não sou de ser sem me ter na chuva que me encharca
Atolado de nadas desatino em páginas secas
Todo
eugeniohenrique 13/3/2023
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